Abro meus braços
para te abraçar,
e vou fechando,
me abraçando,
e, inevitavelmente,
choro ao abraçar
a mim mesma,
ao abraçar o ar...
Tanto te abraço
no vazio do espaço,
tanto abraço teu
perdido por aí,
em tentativas inúteis
do meu abraço...
Suely Ribella ©
10 de mai. de 2015
30 de abr. de 2015
VOCÊ, PARECE QUE NÃO SEI...
20 de abr. de 2015
SONHOS
10 de abr. de 2015
VENTO QUE TE QUERO VENTO
deixo que me alcance,
quero que me envolva,
me faça carinhos,
então, fecho os olhos
e me entrego...
Ah, o vento,
se parece contigo...
vem quando quer,
me envolve, e vai...
Suely Ribella ©
30 de mar. de 2015
E AMANHECERÁ...
Amanhecerá sem que venhas
me iluminar, sorrir pra mim,
trazer-me o teu raro perfume...
Amanhecerá sem o teu canto,
não terei teus beijos, tuas mãos,
nem o teu corpo a bailar comigo...
Amanhecerá triste o dia.
Amanheceremos sem nós...
Suely Ribella ©
me iluminar, sorrir pra mim,
trazer-me o teu raro perfume...
Amanhecerá sem o teu canto,
não terei teus beijos, tuas mãos,
nem o teu corpo a bailar comigo...
Amanhecerá triste o dia.
Amanheceremos sem nós...
Suely Ribella ©
20 de mar. de 2015
FELINO
10 de mar. de 2015
ESSE TEMPO
O tempo,
inexoravelmente passa
e não perdoa,
e a gente passa
andando à toa...
O tempo,
não é seu, nem meu,
é de ninguém,
e a gente passa
sozinho ou com alguém...
O tempo,
a gente passa jogando,
perdendo ou ganhando...
Mas, o tempo
melhor de todos,
a gente não passa,
é quando a gente ama,
e vive!
Suely Ribella ©
28 de fev. de 2015
POR VEZES
Por vezes me dou conta
de quão inúteis
são as palavras
diante de ti...
por vezes silencio
porque penso
que tudo o que eu disser
será em vão...
por vezes sinto
que te faço tanto mal...
Por vezes, tantas,
queria ouvir tua voz...
Por vezes, infinitas,
queria-te comigo...
Por vezes, quase todas
as que penso em ti,
me emociono...
Por vezes, não queria
te amar assim, tanto...
Suely Ribella ©
de quão inúteis
são as palavras
diante de ti...
por vezes silencio
porque penso
que tudo o que eu disser
será em vão...
por vezes sinto
que te faço tanto mal...
Por vezes, tantas,
queria ouvir tua voz...
Por vezes, infinitas,
queria-te comigo...
Por vezes, quase todas
as que penso em ti,
me emociono...
Por vezes, não queria
te amar assim, tanto...
Suely Ribella ©
20 de fev. de 2015
10 de fev. de 2015
PERDENDO E GANHANDO
o juízo, a noção,
perco tudo de sensato,
perco o chão...
por causa de você...
Suely Ribella ©
30 de jan. de 2015
20 de jan. de 2015
MANHÃ DE DOMINGO...
O sol brilhando lá fora
nesta manhã tão linda...
Aqui dentro ouço música,
canções italianas,
que tanto me fazem sonhar...
Um vento brando entra
pelas janelas abertas...
O pensamento não para,
sai e vai longe,
entra, se inquieta,
vai e volta,
lembra, relembra...
Uma lágrima cai...
Come te non c’è nessuno...
Suely Ribella ©
10 de jan. de 2015
LÁ VEM MEU TREM
Lá vem meu trem,
acelera coração!
Vou subir depressa
no primeiro vagão,
tomar um lugar,
sentar, ir em pé.
Vagão, não, ora essa!
Do meu trem sou maquinista,
vou à frente, vou contente,
seguindo trilhos afora!
Demorou, chegou a hora,
o meu rumo já é certo,
com muita tranquilidade,
só paro na estação
azul da felicidade.
Suely Ribella ©
acelera coração!
Vou subir depressa
no primeiro vagão,
tomar um lugar,
sentar, ir em pé.
Vagão, não, ora essa!
Do meu trem sou maquinista,
vou à frente, vou contente,
seguindo trilhos afora!
Demorou, chegou a hora,
o meu rumo já é certo,
com muita tranquilidade,
só paro na estação
azul da felicidade.
Suely Ribella ©
30 de dez. de 2014
HUMANIDADE
Um mundo de sorrisos e alegria,
sem vícios, sem doenças, sem maldade,
sem falta de afeto e compreensão...
Um mundo sem carências, sem inveja,
sem esmolas, sem migalhas, só fartura,
sem guerras, sem violência, só de amor.
Criei um mundo louco, impossível.
Meu mundo só ficou na fantasia.
Suely Ribella ©
sem vícios, sem doenças, sem maldade,
sem falta de afeto e compreensão...
Um mundo sem carências, sem inveja,
sem esmolas, sem migalhas, só fartura,
sem guerras, sem violência, só de amor.
Criei um mundo louco, impossível.
Meu mundo só ficou na fantasia.
Suely Ribella ©
20 de dez. de 2014
MEUS NATAIS
sempre iguais,
atitudes formais,
alegrias irreais,
desejos surreais...
Natais
de abraços apertados,
presentes trocados,
ais suspirados,
corações separados...
Natais
sombrios,
vazios,
frios,
só os olhos quentes
de lágrimas...
Natais
sem você...
Suely Ribella ©
10 de dez. de 2014
O MOUSE
O mouse me obedece...
Em movimentos calmos
e lentos,
olhos fixos no monitor,
alheia ao mundo,
vou contornando teu rosto,
teus olhos, tua boca...
e fico assim distraída,
em pensamentos
quase reais...
e o cursor vai deslizando,
quase entorpecido
tanto quanto eu,
em carinhos
e carícias imagináveis...
Não tenho pressa...
Eu nunca tenho pressa
quando estou contigo...
e lentos,
olhos fixos no monitor,
alheia ao mundo,
vou contornando teu rosto,
teus olhos, tua boca...
e fico assim distraída,
em pensamentos
quase reais...
e o cursor vai deslizando,
quase entorpecido
tanto quanto eu,
em carinhos
e carícias imagináveis...
Não tenho pressa...
Eu nunca tenho pressa
quando estou contigo...
Suely Ribella ©
30 de nov. de 2014
DOCE...
20 de nov. de 2014
ESSA BOCA
10 de nov. de 2014
NEM TUDO SÃO FLORES
30 de out. de 2014
O BEIJA-FLOR
Um beija-flor
pousou na minha janela
e ali ficou, sem notar
que eu o observava...
Estaria ele esperando
que eu me aproximasse?!
Quem sabe tivesse
algo a me dizer...
Ou, se eu chegasse pertinho,
ele se assustaria?!
Não vou saber... ele se foi...
nem ele saberá
que alegrou a minha manhã
e me fez pensar... em ti...
O que faço com contigo?!
Fico te olhando de longe,
ou me aproximo?!
Se eu chegar pertinho,
teus braços me abrirás?!
teu coração me entregarás?!
ou... fugirás?!
Suely Ribella ©
pousou na minha janela
e ali ficou, sem notar
que eu o observava...
Estaria ele esperando
que eu me aproximasse?!
Quem sabe tivesse
algo a me dizer...
Ou, se eu chegasse pertinho,
ele se assustaria?!
Não vou saber... ele se foi...
nem ele saberá
que alegrou a minha manhã
e me fez pensar... em ti...
O que faço com contigo?!
Fico te olhando de longe,
ou me aproximo?!
Se eu chegar pertinho,
teus braços me abrirás?!
teu coração me entregarás?!
ou... fugirás?!
Suely Ribella ©
20 de out. de 2014
LOUCA, EU?!
Se me interessa, de cega me faço,
o sofrimento é uma opção de vida,
se for preciso, ensurdeço também,
me chamem louca, chamo-me feliz.
Sobram motivos se eu quiser sofrer,
quero enxergar o lado bom da vida,
eu quero rir, brincar, dizer tolices,
me chamem louca, chamo-me feliz.
Namoro a vida e quando ela me trai,
brigo depressa, logo ela me entende,
faço o que quero, sou dona de mim.
Ninguém no mundo tem autoridade
pra me dizer o que é errado ou certo,
me chamem louca, chamo-me feliz.
Suely Ribella ©
o sofrimento é uma opção de vida,
se for preciso, ensurdeço também,
me chamem louca, chamo-me feliz.
Sobram motivos se eu quiser sofrer,
quero enxergar o lado bom da vida,
eu quero rir, brincar, dizer tolices,
me chamem louca, chamo-me feliz.
Namoro a vida e quando ela me trai,
brigo depressa, logo ela me entende,
faço o que quero, sou dona de mim.
Ninguém no mundo tem autoridade
pra me dizer o que é errado ou certo,
me chamem louca, chamo-me feliz.
Suely Ribella ©
10 de out. de 2014
PARTIR
as amarras,
livrar
do cativeiro,
partir
sem adeus,
sem nada,
alforriando
a alma
apaixonada,
partir...
Suely Ribella ©
30 de set. de 2014
OLHA!
Não posso gritar
ao mundo teu nome
e o quanto te amo...
Mas, posso falar
ao mundo, em versos,
do meu amor por ti...
E sussurrar, só pra ti...
Dio, come ti amo, .........!
Suely Ribella ©
ao mundo teu nome
e o quanto te amo...
Mas, posso falar
ao mundo, em versos,
do meu amor por ti...
E sussurrar, só pra ti...
Dio, come ti amo, .........!
Suely Ribella ©
20 de set. de 2014
ARTES
10 de set. de 2014
TUDO
Esse teu jeito de me olhar,
esses olhos brilhando,
esse sorriso se abrindo,
esse corpo se movimentando...
Essa proximidade,
essa respiração, esse perfume,
essas mãos... essa boca...
Entonteço, enlouqueço,
tudo esqueço,
não sei mais quem sou,
não sei onde estou...
Cadê o chão?... Fugiu...
Cadê o tempo?... Sumiu...
Cadê o espaço?... Pra que?
Tu estás aqui... Pra que mais?
Tu és tudo que eu quero,
Tu és tudo que eu preciso...
Suely Ribella ©
30 de ago. de 2014
VIAJANDO
Viajando mundos,
galáxias, planetas...
Viajando profundo,
pro fundo de mim...
Viajando pensando,
tentando entender...
Viajando sonhando,
tentando esquecer...
Viajando profundo
pra dentro de mim...
Viajando profundo
pra longe de ti...
Viajando viajando,
querendo viver...
Viajando, viajando,
profundo, pro fundo,
até me encontrar,
até ser feliz...
Suely Ribella ©
Viajando profundo,
pro fundo de mim...
Viajando pensando,
tentando entender...
Viajando sonhando,
tentando esquecer...
Viajando profundo
pra dentro de mim...
Viajando profundo
pra longe de ti...
Viajando viajando,
querendo viver...
Viajando, viajando,
profundo, pro fundo,
até me encontrar,
até ser feliz...
Suely Ribella ©
20 de ago. de 2014
INVASOR
10 de ago. de 2014
PRECISO-TE
Eu preciso dos teus braços
para o meu corpo envolver,
quero teus beijos devassos,
e em teu corpo me perder.
para o meu corpo envolver,
quero teus beijos devassos,
e em teu corpo me perder.
Suely Ribella ©
30 de jul. de 2014
ÀS VEZES
Às vezes, nos agredimos
para não transgredir
regras, leis, impostas
por pessoas que não sabem
nada do amor...
Às vezes, nos machucamos
para não ferir
pessoas, que nos pisariam
sem a menor cerimônia...
Às vezes, nos anulamos,
sem perceber,
e damos espaço
a quem não merece...
Às vezes, esquecemos
de nós mesmos,
mas sempre lembramos
de quem não devemos lembrar...
Às vezes, sofremos
porque ignoramos
a voz da razão, e deixamos
que o coração nos guie.
Suely Ribella ©
para não transgredir
regras, leis, impostas
por pessoas que não sabem
nada do amor...
Às vezes, nos machucamos
para não ferir
pessoas, que nos pisariam
sem a menor cerimônia...
Às vezes, nos anulamos,
sem perceber,
e damos espaço
a quem não merece...
Às vezes, esquecemos
de nós mesmos,
mas sempre lembramos
de quem não devemos lembrar...
Às vezes, sofremos
porque ignoramos
a voz da razão, e deixamos
que o coração nos guie.
Suely Ribella ©
20 de jul. de 2014
INQUIETO
Teus olhos me procuram,
tuas mãos se inquietam,
tua boca quer meus beijos,
teu corpo arde de desejos,
teu pensamento ligeiro
percorre meu corpo inteiro...
Suely Ribella ©
tuas mãos se inquietam,
tua boca quer meus beijos,
teu corpo arde de desejos,
teu pensamento ligeiro
percorre meu corpo inteiro...
Suely Ribella ©
10 de jul. de 2014
PIOVE
Essa chuva
fina e insistente,
esse vento
sacudindo as janelas,
esse ar frio...
essa música tocando...
Tudo conspira
e convida
a um chocolate quente,
um bom filme,
um édredon macio...
E nós dois...
Nós dois,
que aos poucos
vamos esquentando,
das roupas nos livrando...
O filme,
a gente assiste depois...
Suely Ribella ©
30 de jun. de 2014
NA MINHA SOLIDÃO...
Na minha solidão, te sonho...
e sozinha com os meus pensamentos,
vou ao teu encontro...
Na solidão desses encontros,
busco forças,
e continuo vivendo falsamente,
sonhando em delírios,
poetando o amor que te dedico,
a adoração que te devoto,
o descontrole dos meus sentimentos,
a loucura ora evidente, ora disfarçada,
que mora em mim,
como se existisses,
como se... de verdade fosses...
Na minha solidão,
num instante mínimo de lucidez,
sou capaz de odiar.
Odeio-me... por te amar tanto.
Suely Ribella ©
e sozinha com os meus pensamentos,
vou ao teu encontro...
Na solidão desses encontros,
busco forças,
e continuo vivendo falsamente,
sonhando em delírios,
poetando o amor que te dedico,
a adoração que te devoto,
o descontrole dos meus sentimentos,
a loucura ora evidente, ora disfarçada,
que mora em mim,
como se existisses,
como se... de verdade fosses...
Na minha solidão,
num instante mínimo de lucidez,
sou capaz de odiar.
Odeio-me... por te amar tanto.
Suely Ribella ©
20 de jun. de 2014
UMA CERTEZA
Tenho uns dias de estar bem,
estar contente,
dias de cantar,
sorrir e suspirar...
Tenho outros dias
de uma angústia inexplicável,
dias de estar triste
e de chorar...
E nessa insatisfação
que me aflige,
nesse humor,
por vezes, tão instável,
encontro uma certeza,
a única talvez:
a de te amar e te querer,
meu doce amor,
desde que te vi
pela primeira vez...
estar contente,
dias de cantar,
sorrir e suspirar...
Tenho outros dias
de uma angústia inexplicável,
dias de estar triste
e de chorar...
E nessa insatisfação
que me aflige,
nesse humor,
por vezes, tão instável,
encontro uma certeza,
a única talvez:
a de te amar e te querer,
meu doce amor,
desde que te vi
pela primeira vez...
Suely Ribella ©
10 de jun. de 2014
LOUCURA
Estou quieta e sossegada,
ouvindo música, deitada...
E de repente
invades meu pensamento
calma e silenciosamente...
E percebo nesse momento
que não tenho mais pensado em ti,
não sinto mais tua falta...
E me pergunto se exististe mesmo,
se fizeste parte de mim, da minha vida...
Já não lembro mais da cor dos teus olhos,
nem do brilho do teu olhar
que eu tanto gostava...
Já não lembro mais da cor do teu sorriso,
E de repente
invades meu pensamento
calma e silenciosamente...
E percebo nesse momento
que não tenho mais pensado em ti,
não sinto mais tua falta...
E me pergunto se exististe mesmo,
se fizeste parte de mim, da minha vida...
Já não lembro mais da cor dos teus olhos,
nem do brilho do teu olhar
que eu tanto gostava...
Já não lembro mais da cor do teu sorriso,
nem do tom da tua voz,
que me fascinavam...
Já não me lembro de mais nada...
Olho tuas fotos e de repente
me surpreendo ao ver-nos juntos,
e me pergunto: Quem é este?!
Já não me lembro...
Enlouqueci...
de tanto te amar,
de tanto te querer
....................................................................
O telefone toca... e eu acordo...
Foi só um pesadelo...
Suely Ribella ©
que me fascinavam...
Já não me lembro de mais nada...
Olho tuas fotos e de repente
me surpreendo ao ver-nos juntos,
e me pergunto: Quem é este?!
Já não me lembro...
Enlouqueci...
de tanto te amar,
de tanto te querer
....................................................................
O telefone toca... e eu acordo...
Foi só um pesadelo...
Suely Ribella ©
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